terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!!!!

A todos com carinho...




Dicas de Jogos Caseiros



Trabalha coordenação motora, linguagem e sílabas. 

 Material:Eva, tampinhas de garrafa pet, sílabas impressa em papel.
Objetivos: Este jogo pode ser usado numa infinidade de objetivos tanto com letras e numeros.

  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • linguagem Fonetica;
  • Línguagem Sílábica;
Sugestão pode ser usado tampinhas de cores variadas onde vc poderá trabalhar cores também.


Classificador

 Material:Eva preto - grosso, ou pode ser sola de sapato, e pregadres de roupa de madeira. 
Objetivos:
  • Psicomotricidade(coordenação motora);
  • Quantidades, Cores, classificação.
Sugestão pode ser usadovários de figuras de cores variadas onde vc poderá trabalhar cores também, este jogo também pode ser usado com múmeros, figuras e sílabas, somente sílabas para formar palavras.



Quatro Operações

 Material:Cartolina e pregadores de roupa madeira ou de plástico (coloridos) 
Objetivos: Este jogo pode ser usadode forma bem variada, usando todas as operações matemática.
  • Psicomotricidade(coordenação motora);
  • Lógica e noção de quantidade;
  • Cores;
  • Operações matemáticas-adição,subtração, divisão e multiplicação;
Sugestão; A operação e os números usados devem ser de acordo com a idade e série da criança.


 Material:Botões ou EVA, papel cartolina ou xamex branco;
Objetivos: Este jogo pode ser até como uma lembrancinha de atividade como o dia do livro, dia da alfabetização ou até mesmo um trabalho de artes.
  • Psicomotricidade(coordenação motora);
  • linguagem Fonetica;
  • Letras do Alfabeto
Sugestão pode criar vários tipos deste brinqudo com números, alfabeto maiúsculo, minúsculo , vogais, nome do aluno, como também outros temas trasporte , higiene , etc.




 Material:Garrfa pet de 2lt, para fazer o tapete vc pode fazer em Corel Draw tamanho 2mx2m, ou comprar umas 4 folha de papel peso quarenta, colar e pintar manualmente a dama..
Objetivos:Os jogos de regras são os mais indicados para crianças a partir dos 7 anos, através deles as crianças além de aprenderem o conteúdo, assimilam regras, o mediador (professor ou terapeuta educacional) trabalhar afetividade, coordenação motora, paciência, sentimentos contraditórios - ganharxperder, ansiedade e frusutação.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • Quantidade, símbolos,regras,afetividade, racíocínio estratégico e lógico, afetividade, ansiedade e etc;
Observação: Alguns pensam que brincadeiras como dama, amerilha e dominó são jogos antigos e ultrapassados. Engam-se. O que é necessário é a motivação e objetivdade ao brincar com esses jogos conhecidos a década, inová-los é sempre necessáros modificando materiais e formatos. 




 Material:Eva,cartolina, papel cartão, figuras impressas.
Objetivos:Temos aqui vários tipos de dados, excelente para trabalhar com o ensino infantil ao 3º ano do ensino fundamental.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • Cores, números, quantidades, letras e figuras, animais, cores, objetos, frutas;
Nesta atividade temos uma variedade de objetivos e uma gama de oportunidade que pode ser criada. Dados de vários tamanhos, para criança jogar, classificar, identificar e um tapete com rostinhos para trabalhar afetividade, cores e sequência.




 Material:Borracha de silicone (geralmente comprado em lojas de vendas a varejo de materiais de produções de sapatos e chinelos) papel cartolina ou papel cartão..
Objetivos: Trabalhar quantidades e conhecimento númerico.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora e equilíbrio);
  • Números, cores, quantidade.
Sugestão- podem ser usados diferentes cores de silicone, na imagem parece EVA mas não é o chamado de Borracha de Silicone de 5mm.




 Material:2 dados, massasinha de modelar , meia caixa de ovos;
Objetivos: 
  • Psicomotricidade(coordenação motora fina);
  • Números, cores e quantidade;
  • Classificação, ordem, sistema decimal, etc.
Sugestão:Este jogo pode ser trabalhado até o 5º ano, mudando apenas os números que vc clocará no fundo, uma sugestão é  que o número não seja desenhado mas sim feito em uma folha separada e apenas colocada no fundo, pq o facilitador poderá mudar quantas vezes quiser.Pode ser trabalhado em grupos ou individual, ou seja cada aluno pode montar o seu joguinho e levar para casa.




 Material:Madeira, brinquedos de madeira e bonquinhos de tecido;
Objetivos: Os jogos símbolicos são uma importante fase nas crianças de 5 até os 8 anos.Através deles as crinaças expõem sentimentos guardados só para elas até então, comotambém reproduzems eu cotidiano, relacão com os pais, professores e amigos.
  • Psicomotricidade(movimento,corpo,coordenação motora);
  • Afetividade;
  • Socialização,; Linguagem falada; 
Sugestão: O ambiente pode ser variado, pode ser uma escola.Esta atividade é muito importante na prática psicopedagógica na fase de diagnóstico, mas também pode ser trabalhada no ensino infantil até o 3º ano. O facilitador deve incentivar que os meninos também brinque trabalhando assim temas como preconceito, machismo e respeito.





 Material:Objetos diversos, folha de papel cartolina ou cartão com o desenho do contorno dos objetos.
Objetivos: a variedade de objetos dependerá dos eu objetivo específico.
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
Sugestão: Esta atividade é recomendada para crianças com transtornos psciomotores, dificuldades de classificação, autistas e até com crianças deficiente visuais onde a modificação seria no contorno poderia ser usado uma cola corida ou glitter para a criança com deficiência visual classificasse sentido a textura do contorno e a forma do objeto.




 Material:Números feito de Eva, silicone ou borracha, massinha caseira ou massa de modelar fabricada, palitos de dentes.
Objetivos:Noções de Quantidade.
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora);
  • Quantidade e números;
Sugestão:a variação dos números dependerá da série  e idade da criança.



 Material:Lã de várias cores e uma grade de aluminio.
Objetivos:
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora fina, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Paciência, equílibrio, posição, espaaço,etc;
Sugestão: Esta atividade é recomendada para crianças com transtornos psciomotores, crianças com sindrome de down, autistas, deficientes visuais ( habilidades com o tato).




 Material:Este brinquedo é comprado prontp. Base com o formatod os carrinhos e os carrinhos de plásticos.Crianças a partir dos 7 anos.
Objetivos:Fazer o carrinho chefe sair do engarrafamento fazendo jogadas corretas;
  • Psicomotricidade(movimento,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Racíocinio, concentração, lógica, estratégia, memorização,etc;
Sugestão: Esta atividade é recomendada para crianças com dificuldade de concentração e memorização.


 Material:Palitos de picolés, gravetos ou palitos de algodão doce(churrasco), rolinhos de papel higienicos ( ou podem ser feito de cartolinas/ papel cartão coloridos)
Objetivos: Quantidade e identificação dos números.
  • Psicomotricidade(movimento,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Quantidade e números;
Sugestão:Os palitos podem ainda ser pintado de cores variadas para assim trabalhar cores e números ao mesmo tempo, é ideal para o ensino infantil, onde a criança pode fazer na sala de aula e levar para casa. 




 Material:Objetos diversos,estante de madeira com 1m de altura, podem ser usados frutas verdadeiras ou de pláticos.
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • olfato, tato, paladar e visão ( desenvolvimentos sensorial);
  • Quantidade, preço, formas, cores, etc;
Sugestão:Esta atividade pode ser usada de várias formas como representação de uma feira onde as crinaças podem comprar e vender (qui pode ser trabalhar noções de dinheiro,compra venda e troco), para as crianças de maternalzinho e primeiro periodo pode trabalhar as cores das frutas, formato e  nome das frutas.




 Material:Tecido, tinta pra tecido e carrinhos de plático;
  • Psicomotricidade(movimento,tato,coordenação motora, posição, espaço-temporal,etc;)
  • Números, quantidades, cores;
  • Jogo de regras- afetividade, noções de tempo, trânsito, etc;
obs:As imagens dos jogos  foram tiradas da internet e aqui organizadas;

Fonte: http://grupopsicopedagogiando.blogspot.com.br/p/dowloads.html

Brincar e coisa Séria




Quem disse que brincar não é coisa séria para as crianças.Nesta página muito faleremos sobre a importância do lúdica na aprendizagem humana. Quando falamos do lúdico estamos nos referindo todas as atividades como os jogos, a música, o teatro, a contação de história ou seja tudo que irá estimular a criatividade, sensibilidade e aprendizagem da criança.
 O brincar é inato ao ser humano. A criança brinca em todas as nações. Brincando ela representa o mundo dos adultos, ela aprende a conviver com regras, ela expressa seus sentimentos, seus medos, angustias e traumas. Brincado ela capaz de superar os desafios propostos, de aprender com facilidade e querer continuar aprendendo. É através dos jogos que o psicopedagogo realiza parte do diagnóstico de uma criança com trastornos ou dificuldades de aprendizage, com eles também o psicopedagogo realiza o processo terapeutico nas crianças encaminhadas a ele. Na sala o professor que inseri em seus planejamento brinadeiras e jogo possuem exito não só nos conteúdo como também na afetividade.Mas nem sempre foi assim, nas próximas postagens vamos ver a História da Infância e  do brincar.Qual a diferença entre Jogo eBrincadeira, sua importância na linguagem e aprendizagem, muitos exemplos de jogos tanto para a intervenção psciopedagogica como para ser aplicado na sala de aula,tipos de jogos, classificação, indicação de jogos por idade, vídeos de psicomotricidade e pequenas oficinas de com fabricar seus jogos.


No seu mundo de imaginação o brincar é muito mais que diversão é aprendizagem.

Fluxograma do Diagnóstico Psicopedagógico




Super Dica: Coleção Papel de carta Teste p/ avaliação das dificuldades aprendizagem


Coleção Papel de cartaColeção Papel de carta
Teste p/ avaliação das dificuldades aprendizagem - Kit completo

Leila Sara José Chamat
Para comprar: http://www.sapiens-psi.com.br/index.php/loja-virtual/produto/382/4/material-psicopedagogico/papel-de-carta-kit.html




Edição: 2     Ano: 1997

Objetivo
Avaliar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelas crianças.

Público-alvo
Crianças com idade de 6 a 11 anos.

Aplicação
Individual ou coletiva, sem limite de tempo, sendo que a maioria das aplicações leva em média de 50 a 60 minutos.

Descrição
O teste é composto por 6 lâminas com desenhos infantis, que sugerem temas específicos como: Comunicação, Vinculação Afetiva, Receber Afeto, Interação Familiar, Relação com a Aprendizagem e Prognóstico. A criança conta uma história sobre cada lâmina, que é devidamente anotada pelo aplicador. A correção é realizada pela avaliação qualitativa de cada história apresentada.

Conteúdo do kit
01 Livro de instruções
06 Pranchas
01 Livro de avaliação

Sumário do Livro de instruções:
Prefácio
Histórico
Critérios e Passos para elaboração do teste
Objetivos e descrição das Lâminas
Aplicação experimental
Instruções para aplicação
Avaliação
Análise do conteúdo manifesto
Análise do conteúdo latente
Elaboração do parecer final

Brinquedoteca Hospitalar

EDUCAR BRINCANDO TAMBÉM NOS HOSPITAIS E LABORATÓRIOS.

A Brinquedoteca é um espaço que reúne muitas possibilidades e potencialidades para desenvolver trabalhos sérios e relevantes para as crianças através da brincadeira.
Ela é indicada para qualquer idade do zero aos 100 anos e mais, não se restringe a faixa sócio econômica de seus frequentadores, ela trás o resgate da importância do brincar para a criança.

Este espaço pode ser uma sala ou uma casa, pode ser simples ou muito incrementado, o mais importante é que ofereça as crianças oportunidades para que possam exercer seu direito de brincar e conhecer as brincadeiras.

Quando falamos em brinquedotecas instaladas em unidades da área da saúde, podemos pensar que elas podem estar sendo instaladas desde os convênios médicos e laboratórios de atendimento e unidades hospitalares, portanto alguns cuidados devem ser tomados desde a escolha dos brinquedos e sua higienização até a atuação do profissional que estará na sala.

Para maiores informações e conhecimentos, visite http://brinquenohosp.blogspot.com/

O que é Pedagogia Hospitalar


A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.
A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.
A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.
O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.
A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.


Atendimento Hospitalar no Brasil

Em nosso país, verificamos que são poucos os hospitais que oferecem esse diferencial de atendimento em suas pediatrias, podemos mencionar o Hospital Infantil Joana de Gusmão no Sul; Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto, Hospital de Clínicas – UNESP de Botucatu, Hospital Amaral Carvalho em Jaú, Hospital Materno Infantil de Marília; Centro Infantil Boldrini em Campinas e o INCA no Rio de Janeiro, em São Paulo há 20 classes na Capital e 13 no Interior, as classes hospitalares funcionam nos seguintes hospitais: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – são quatro classes, vinculadas à Escola Estadual Arthur Guimarães; Hospital Darcy Vargas – oito classes vinculadas à Escola Estadual Adolfo Trípoli; Hospital do Servidor Público Estadual – duas classes ligadas à Escola Estadual César Martinez; Hospital de Clínicas de São Paulo – (com duas classes) e Hospital Emílio Ribas (com três classes), que mantêm vínculo com a Escola Estadual Vítor Oliva; Hospital AC Camargo – duas classes da Escola Estadual Presidente Roosevelt; Hospital Cândido Fontoura – uma classe pertencente à Escola Estadual Antônio Queiroz Telles; e o Instituto da Criança. Constatamos que na rede privada de hospitais é oferecido às crianças atividades recreacionistas e ludo pedagógico em brinquedotecas como cumprimento de Lei; sendo desenvolvidas muitas vezes pelo setor voluntariado, que não possui formação e capacitação para a realização deste atendimento. O atendimento pedagógico busca favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada.

Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados

Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.

1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.

2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.

3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.

4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.


Ausência por motivo de Saúde

De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, as Leis que amparam a ausência por motivo de saúde são:

Decreto Lei nº. 1.044 (Federal), de 21/10/69 e o Parecer CNE nº. 06/98 , que estabelecem aos estudantes como compensação de ausência às aulas, exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.

Lei 10.685/00 - Dispõe sobre acompanhamento educacional da criança e do adolescente internados para tratamento de saúde. Res. SE 61/02 - Dispõe sobre ações referentes ao Programa de inclusão escolar. Del. CEE 59/06. 

O regime domiciliar deve ser requerido ao diretor da escola mediante a apresentação de atestado médico.

A legislação que ampara a Estudante Gestante é:
Lei Federal nº. 6.202, de 17/04/75 , atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares, instituído pelo Decreto-lei Federal nº. 1.044, de 21/10/69
A Lei permite que a aluna gestante a partir do 8º(oitavo) mês de gestação e, durante 3(três) meses, seja assistida pelo regime de exercícios domiciliares.

Para ter esse direito, a estudante deverá apresentar atestado médico à direção da escola e requerer o benefício.

Legislação

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.

Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.

A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.

Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de frequentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.

Resoluções: Classe Hospitalar 

RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas

Atividades Pedagógicas
Atividades de Artes: consiste no desenvolvimento e na vivência de um trabalho expressivo e criativo que envolve a utilização de técnicas e materiais artísticos por meio do contato com materiais como: pintura, desenhos, construção com sucatas e elaboração de adornos para festas comemorativas. Leituras e Interpretação de Estórias: consistem na utilização de procedimentos que possibilitem o acesso à informação escrita, de maneira individual ou em grupos de jornais, contos, histórias, biografias, poesia, novela, e outros recursos, tomados não somente com o objetivo de distração em relação à doença, como também no estímulo ao gosto e ao hábito pela leitura. Construção: Consiste em desenvolver o raciocínio da criança, a seqüência do pensamento Exibição de Filmes: consiste em atividades que atendam não somente ao lazer, mas que de um modo geral venha estimular a verbalização e o pensamento criativo. Jogos e Brincadeiras: consiste na utilização e manejo de diferentes jogos que proporcionem o lazer, a socialização, a informação e alguns aspectos do processo cognitivo, tais como: observar, analisar, registrar, memorizar e planejar e inferir.



Classes Hospitalares e o direito à educação

A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização.

O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem (art 23).

A escola, é o lugar fundamental para o encontro do educando com o saber sistematizado. Porém para possibilitar o acompanhamento pedagógico e educacional e garantir a continuidade do procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, garantindo a conservação da conexão com a escola de origem, através de um currículo flexibilizado e adaptado da ação docente, a Secretaria de Educação em convênio firmado com a Secretaria de Saúde criou um programa de acolhimento diferenciado às crianças e jovens, internados em Hospitais, que necessitam de acompanhamento educacional especial, para que os mesmos não percam a ligação com a escola, oferecendo atendimento sistemático e diferenciado, no âmbito da Educação Básica, individual ou coletivo em Classe Hospitalar ou no leito, conforme a necessidade do educando que se encontra incapaz de frequentar a escola provisoriamente. Além de um ambiente próprio para a Classe Hospitalar, o acompanhamento poderá ser feito na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que as restrições conferidas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento assim requeiram.

Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999). ).

A prática pedagógica nesse lócus de atendimento exige dos profissionais da educação maior flexibilidade, em relação ao número de crianças que irão ser atendidas , assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada, bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na qualidade de vida.

Referencias:Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Pedagogia - Brasil Escola